quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Septimus Heap


Caros leitores, darei continuidade neste post as resenhas que prometi daqueles que pra mim são os mais possíveis aspirantes a ocupar o lugar da saga Harry Potter nas estantes das livrarias (e em pôsteres de cinemas, futuramente).
Depois da resenha da série “As Aventuras do Caça-Feitiço (que você pode ler clicando aqui) vou me utilizar da saga que pra mim, traz mais semelhanças a do carinha da cicatriz em forma de raio: Septimus Heap”.
A série, que tem como primeiro volume o livro Magya, é escrita por Angie Sage, que assim como J. K. Rowling também é Inglesa. A série de Sage também contará com sete livros (nem eu tinha percebido o número de semelhanças antes de escrever o post).
No Brasil os livros estão sento publicados pela editora Rocco (a mesma do Harry, o que ao meu ver é muito bom, visto que a mesma traduz e publica os livros com relativa rapidez) e estão hoje no terceiro volume (aqui no Brasil, lá fora o sexto livro está pra sair do forno).
A série começa com o seqüestro do sétimo filho de um sétimo filho, que desaparece no dia de seu nascimento e é declarado morto pela parteira. Na mesma noite do trágico episódio, seu pai, o Mago Silas Heap, encontra uma recém-nascida abandonada. Os Heap, então, adotam a menina e dão a ela o nome de Jenna. Dez anos mais tarde, a garota sofre uma tentativa de assassinato e a Maga Extraordinária (bem semelhante ao ministro da magia da saga de Potter) é destituída de seu cargo. No decorrer destes e outros eventos conhecemos o jovem Garoto 412 (que assim como o outro protagonista citado no post, tem desconhecimento total de seus dons mágicos), ligado a um exército que pretende destituir os usuários da Magya do governo e que no decorrer da trama se mostra muito ligado à família Heap e a de vital importância para o país, assim como para a própria Magya.
Durante a resenha fiz vários comentários referentes à semelhança desta série com sua conterrânea de maior sucesso, no entanto, é claro que o livro tem seus trunfos.
Ao contrário das sagas de livro infanto-juvenil onde o protagonista é órfão, não tem família, foi criado por padrastos desalmados, teve os pais mortos pelo imperador do mal e está em busca de vingança e tantos outros já manjados enredos de histórias infanto-juvenis, em seu livro, Sage explora de maneira primorosa os personagens do núcleo familiar, fazendo com que às vezes, os mesmos se tornem tão importantes quanto o próprio Septimus Heap.
O enredo é cheio de aventuras, seres fantásticos (que são um outro grande atrativo do livro), uma boa dose de bom humor (que soa muito bem neste livro, ao contrário da saga de Percy Jackson, que eu pretendo abordar no próximo post), além de muita Magia (que neste livro é utilizada de maneira muito interessante) e, como não podia ser diferente, um vilão pra lá de bacana (afinal, o que seria da literatura de fantasia e ficção sem eles).
Tudo que foi escrito é minha humilde e simplória opinião, mas fica aqui uma dica de boa leitura para essas férias, que graças aos Deuses, fadas, duendes e unicórnios está finalmente chegando.

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