
Começo no blog escrevendo uma resenha (por pura e espontânea vontade dos outros) do livro: O Símbolo Perdido. O problema é que eu não faço ideia de como fazer uma resenha, desde que entrei no curso de química todo o lado responsável pela área de Humanas do meu cérebro está trabalhando com o mínimo de esforço, se resumindo a como agir com a namorada (Você ouviu direito, eu tenho namorada e ela existe... morram de inveja!) e interpretação de texto. Mas chega de enrolar e vamos ao que interessa... Star Wars... Opa! Tema errado. Agora fiquem com a suposta resenha.
Esse é o terceiro livro do Dan Brown que conta com o protagonista Robert Langdon e é a continuação do livro O Código da Vinci. O livro é publicado no Brasil pela editora Sextante e conta com 512 páginas.
O Protagonista do livro é o professor Robert Langdon um Simbologista de Harvard (vale lembrar que a palavra simbologista é uma invenção do Dan Brown, quem estuda símbolos é um semiólogo) que tem uma super memória e é extremamente cético. A história começa com o Robert Langdon indo para o Capitólio na cidade de Washington para dar uma palestra sobre os símbolos Maçons, no qual a narrativa gira, a convite de seu amigo e mestre Peter Solomon Grão-Mestre Maçom. Porém, chegando lá descobre que foi enganado (não, jura? O Robert sendo enganado?) pelo assassino Mal’akh, anjo em hebraico, que tem como refém seu amigo Peter Solomon (dessa vez o assassino é revelado desde o começo do livro). Mal’akh acredita piamente que os maçons têm um segredo que quem o conhece pode se elevar a nível de um Deus e somente o professor Langdon pode decifrar os segredos maçons com seus super poderes conhecimentos avançados. Começa então uma louca corrida que vale um milhão de dólares em que o Langdon deve decifrar todos os enigmas para poder salvar a vida de seu amigo (sem se importar com o fato de que se o assassino conseguir descobrir o segredo ele vira um super demônio), mas o drama não fica resumida a isso, no meio da história entra em cena uma diretora fodona da CIA que não se importa nenhum pouco com o que o professor quer fazer e só pensa em seguir as ordens do seqüestrador (bem suspeito, não?). A história toda começa numa noite e termina em apenas algumas horas, mas com várias retrospectivas das vidas das personagens.
Bom essa foi a resenha, agora vamos para minha humilde opinião:
A história do livro em si não é tão boa, o que realmente faz esse livro vender é a narrativa do Dan Brown, isso é algo que ele faz muito bem. Nós ficamos com muita vontade de acompanhar o livro... até perceber o quanto ele é repetitivo e como o Dan Brown adora repetir sua fórmula já tão manjada em seus livros anteriores. Robert Langdon mesmo após ter descoberto as conspirações do vaticano no livro Anjos e Demônios e o Sangue Real no Código da Vinci continua uma pessoa estupidamente inocente e se “deixa” ser enganado e acaba entrando em várias situações que poderiam ter sido facilmente evitadas. Um dos ápices do livro é o momento Star Wars invertido que considero o verdadeiro final do livro, pois o final junto com o epilogo é realmente decepcionante. No final o professor Langdon mostra um lado místico e perde mais seu ceticismo. Como em todos os livros do Dan Brown adquirimos muitas informações novas e vemos a grande importância que a maçonaria teve na história dos Estados Unidos.
Se você é fã do Dan Brown essa é uma leitura obrigatória, mas se você apenas gosta de seus livros então esse pode esperar mais um pouco para ser lido (ou até ficar R$10,00 no Submarino).
P.S.: No livro a irmã de Peter, Katherine, estuda um tipo de ciência nova a “Ciência Noética” que o Dan Brown dá muita ênfase na história, mas que na vida real não passa de um bando de ripongos numa fazenda tentando descobrir o peso da alma, se reencarnação existe e a cura do câncer com a mente, ninguém leva esse pessoal a sério (além do Dan Brown).
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