Decifrando: NerdGuy e a Balada Infernal

    Todos sabem claramente que os integrantes deste humilde blog são estudantes da tão famosa USP, Universidade de São Paulo. Quando mencionamos este fato a alguns jovens que não estão na mesma, estes se sentem curiosos para saber como são as tão bem faladas baladas universitárias, que até semana passada eu não conhecia. Estando este pequeno e insignificante ser que vos escreve no seu segundo ano de faculdade, percebi que já era hora de conhecer as tais baladas, pensando ser tão boas quanto as de Chopin.
    Preferi escrever este post quase como resposta ao que meu amigo Lucas escreveu, já que conheço seu senso crítico e muito ácido (pH próximo de 1), então achei que o mesmo apenas colocaria os pontos negativos da sacanagem festa que fomos. Eu, num esforço quase sobrenatural, tentarei neste pequeno apanhado de ideias( ou se preferir, idéias c/ acento), mostrar os aspectos positivos de uma balada universitária.
    Quando entrei na festa, confesso que me senti um Jedi entrando na Cantina do “Uma nova Esperança”.  Afinal, lá poderíamos encontrar os mais estranhos seres da galáxia, com uma musiquinha sem-vergonha de fundo (que pior, não haviam sido compostas por John Williams) e alguns produtos ilícitos (que foram aparecendo exponencialmente conforme o número de pessoas aumentava na festa, e estes surgiam aqui ou ali utilizando a nova tecnologia de tele-transporte do feixe de luz).
    
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     Primeiramente, gostaria de falar que não somos adeptos ao homossexualismo (mesmo como o fato de meu companheiro de blog, o Lucas, ter lido toda a saga Crepúsculo e um monte de livros de menininha), então podemos falar que numa balada universitária você encontrará muitas mulheres bonitas (e entenda por encontrar apenas o fato de você as olhar, nada mais, nem reciprocidade).  Em uma faculdade pública sempre podem ser encontradas belas espécimes femininas, mas estas nunca estão tão bem produzidas como em uma festa. Mas estas são apenas ilusão, eu com meus um metro e pouquinho não sou alto/bonito ou rico o suficiente para um doze-avos daquelas mulheres, que parecem organizar os homens na seguinte escala de preferência: beleza > dinheiro > altura > simpatia. E eu, tendo apenas uma pequena parcela de simpatia, acabo sendo deixado de lado pelos belezudos, endinheirados e altos sujeitos da festa.
    Mas como minha função neste post é colocar os lados positivos, também falo que este tipo de situação é bom para zoar com os amigos, afinal é sempre engraçado ver alguns amigos seus bêbedos (pois para juntar a listagem de caretices, eu e o Lucas não bebemos) e também para ver como o nível de algumas pessoas vai baixando conforme o nível etílico vai subindo.
    Outra coisa boa de uma balada universitária é que você pode testar o quão nerd você é. Eu, que só me interessei pelas mulheres da festa (e isso é coisa de nerd, afinal o que seria do homem-aranha sem sua Mary Jane), me senti mais confiante de que sou realmente um nerd (não que eu precisasse de provas). Se você sente dúvidas de sua nerdisse, aconselho-o ir a uma festa , entrar em meio a multidão, levantar seus braços para o céu, sentir a vibração do psy, o aroma da cannabis, e em um momento mágico de iluminação você estará nas montanhas, sentindo sensações inenarráveis. Agora se nem te deixaram entrar no meio da multidão, tenho uma notícia: você é um nerd.
    Em resumo, se você, assim como eu: curte um Metallicazinho básico,está entre os “Inteligência > beleza”, abstêm-se de produtos ilegais e tem que estudar físico-química, Cálculo ou embriologia; eu aconselho que não vá em festas deste naipe, afinal tentar ficar pagando de gostosão é para os fracos, bom mesmo é tirar um 8 no final do semestre. Rsrsrsrs

Obs. Se você, diferente de mim, tem uma opinião contrária, fique a vontade para comentar. Só vou dizendo que não adianta ficar falando coisas que o povo já fala e que eu não ligo, como que sou um nerd “frustrado” que não “cata” mulher, que não sei o que é bom e coisas do tipo. Sei que nem todas as pessoas que vão nestas festas são drogadas e que algumas vão mesmo para curtir a música ou uma cervejinha de leve, espero que estas não se sintam ofendidas com o que descrevi aqui, mas estas mesmas devem saber como são as festas universitárias.