NerdGuy e a Balada Infernal...

          Balada, Party, Cervejada, Bacanal, ... são todos sinônimos de um dos maiores vilões dos Nerds: As festas da faculdade.
          As festas seriam, pra mim, algo comparado a kriptônita para o Superman, a água para os Gremlins e ao Calypso para um metaleiro.
          O fato de eu estar escrevento isto é que nessa última semana eu tive de enfrentar meu pior pesadelo, meu nemesis, o coringa do meu batman, e ele tinha como codinome: Balada.

          Tudo começou quando meu parceiro de república disse que estava organizando uma festa, e eu como bom amigo, tinha de ir. Convidei então a galera da sala e fomos num total de 5 enfrentar o gigante (mais ou menos igual aos Power Rangers, a diferença é que não tinhamos nem morfadores e tão pouco os megazords).
          Ao chegar lá nos deparamos com um local calmo (porque nerd que é nerd chega cedo) e lá estávamos nós, no nosso cantinho nerd conversando sobre física, livros, skoob e afins.
          De repente a galera começou a chegar, as luzes começaram a dar espaço para raios lasers verdes, tudo começou a piscar e a música techno deu inicio a devastação da mente daqueles pobres estudantes que lá se encontravam, transformando todos em zumbis sedentos por cerveja e outras drogas ilícitas.
          Assim foi como eu vi tudo acontecer, uma pessoa com a mente com menor imaginação teria visto um bando de garotos (e garotas é claro) enchendo a cara para interagir com a galera além de uma porrada de gente tentando ( de maneira desesperada) afogar o ganso, dar um tapa na perseguida (ou no perseguido) e outras coisas que sua mãe diz para fazer num quarto fechado, com camisinha, depois do casamento e com o príncipe de um reino encantado se você for menina.
          E nesse ponto a bebida realmente libera as pessoas. Tinha uma gúria que de maneira sexual pegou um cara, jogou ele na parede, emendou o hadouken com um combo e finalisou o cara com um especial... K.O., perfect e tudo mais que ela tinha direito (acredito que o cara ainda esteja caído no chão sem saber se perdeu pro Ryu ou pro Zangief).
          Não estou dizendo que nerds não fazem sexo (tá bom, a maioria de nós tem problemas com isso), mas no meio da galera (e ao som de bonde do tigrão) num devia rola não.
A festa provavelmente tinha seus lados positivos (possivelmente as 3 cervejas por R$ 5,00 deveria ser um deles, pelo menos para os consumidores que se encontravam lá as dezenas) mas eu ainda sou muito mais uma jogatina com os amigos e um cinema com a namorada.
         Falando em amigos, essa semana tem nerd-amigo-secreto aqui na facul, mais informações em breve neste mesmo bat-blog.

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